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A carta Julho de 2019 A vida recomeçara, no seu ritmo alucinado de estudante de Engenharia. Trabalhava de dia, como técnico em uma consultora, e estudava à noite, na FUMEC. Morava perto da escola, ia direto do trabalho, comia um macarrão ou coisa do tipo nos carrinhos que ficavam na Rua Cobre, perto da entrada, e depois da aula era só descer a ladeira e num minuto estava em casa. Não era bem “casa”, casa mesmo era em Carmo da Mata. Morava num quarto alugado no apartamento de Dona Maricas, velhinha simpática de Itabirito que alugava dois quartos para estudantes, que a chamavam carinhosamente de tia, complementando com isso sua minguada aposentadoria. Seus filhos, esses moravam longe, no Rio e em São Paulo, dificilmente davam as caras por lá. Mas ela se divertia com os rapazes, gostava de prosear e até mesmo de tomar uma cerveja com eles. De preferência preta, malzbier. Dizia que cerveja clara era para os jovens, mas se não tivesse escura tomava também. Chamava os rapaz